Na semana do Dia Internacional das Micro e Pequenas Empresas, IFB inicia obras da Escola de Negócios

Nesta sexta-feira, 27 de junho, é comemorado o Dia Internacional das Micro, Pequenas e Médias Empresas. Instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2017, a data celebra os pequenos negócios e a importância das empresas de pequeno porte para a economia global. No Brasil, por exemplo, segundo o Ministério da Economia, juntas, as micro e pequenas empresas no país representam 99% dos negócios brasileiros, além de deter 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
E justamente nesta semana, os empreendedores do Distrito Federal recebem a notícia do início das obras da Escola de Negócios e Empreendedorismo Social do Instituto Federal de Brasília, que começou na última segunda-feira, 23. A estrutura, que será implantada no IFB Campus Brasília, tem como objetivo oferecer atendimento a empreendedores de todo o Distrito Federal.
A Escola nasce como um espaço inovador para formação, consultoria, pesquisa aplicada e fomento ao empreendedorismo. “Acredito que a Escola de Negócios e Empreendedorismo Social do IFB é um projeto que vai revolucionar a forma de a gente lidar com o empreendedorismo no Distrito Federal”, espera a coordenadora da escola, professora Carla Simone Castro.
Uma escola para transformar vidas
A Escola de Negócios será equipada com laboratório de neurociência, coworkings, salas de aula, espaços de consultoria e até uma unidade móvel. A previsão é que toda a estrutura esteja 100% implantada até novembro de 2025.
Os equipamentos que vão compor o Laboratório de Neurociência, por exemplo, também chegaram nesta semana, vindos da Alemanha, e já estão sendo montados. No início do segundo semestre serão realizados os treinamentos com as equipes, para que os espaços estejam em pleno funcionamento até novembro.
Outro destaque da escola será a central móvel de consultoria, um coworking volante em um ônibus adaptado que levará os serviços da escola até comunidades e regiões administrativas do Distrito Federal, democratizando o acesso à capacitação e à consultoria especializada.
“Vamos atender desde o pequeno e o nano, aquele que é vulnerável, até as potências do setor produtivo. Queremos ser um ponto de conexão entre conhecimento técnico, inovação e realidade dos empreendedores”, destaca a professora Carla Simone.
Segundo Carla, o foco principal do projeto são os nanoempreendedores, aqueles que ainda não se formalizaram. “Queremos ajudá-los a sair da informalidade e crescer”, aponta. A coordenadora destaca, porém, que a escola também estará aberta a todos os perfis de empreendedores, inclusive ao setor produtivo, que poderá contratar serviços de pesquisa e desenvolvimento.
Atendimento gratuito aos estudantes empreendedores
Um dos diferenciais do projeto é que os atendimentos e consultorias serão totalmente gratuitos para estudantes do IFB — de qualquer curso, campus ou modalidade (técnico, superior, pós-graduação, de capacitação rápida ou extensão). Basta estar matriculado em uma das unidades do Instituto.
Esses estudantes poderão utilizar os espaços da escola e, se desejarem, participar do Programa IFB Mais Empreendedor, com consultoria individualizada, elaboração de plano de ação e acompanhamento especializado ao longo do desenvolvimento de seus negócios.
Educação como motor de inclusão e desenvolvimento
Com essa iniciativa, o Instituto Federal de Brasília reafirma seu papel estratégico na promoção da inclusão social e no fortalecimento da economia local. A nova escola promete revolucionar a forma como o DF encara o empreendedorismo, promovendo um ecossistema que une formação técnica de excelência, inovação científica e compromisso social.
“A Escola de Negócios do IFB vai muito além da formação tradicional. Ela é uma ferramenta de transformação de vidas, um espaço onde o pequeno empreendedor terá acesso ao que há de mais avançado em conhecimento, tecnologia e apoio institucional. Estamos prontos para construir pontes entre a educação e o desenvolvimento”, conclui a professora Carla Simone.
O projeto é resultado de um convênio que conta com um investimento de R$ 11,5 milhões da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e gestão em parceria com a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec).
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