Dia do Orgulho Autista: Histórias de Talento, Empatia e Afeto
Daniel ensinou o irmão mais novo a ler. Celina adora estar por perto para ajudar os amigos. Renan é apaixonado por informática e tem um olhar atento aos detalhes. O que os três têm em comum? Fazem parte do Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Mas o autismo é apenas uma parte do que eles são. Daniel, Celina e Renan, como qualquer pessoa, são múltiplos: carregam histórias, talentos, preferências e sonhos que vão além de qualquer diagnóstico. Gostam de ler, escrever, criar e se conectar com o mundo do seu jeito.
E reconhecer essas multiplicidades é justamente o que celebra o Dia do Orgulho Autista, em 18 de junho. Mais do que um momento de conscientização e de combate ao preconceito, a data lembra que, para além de rótulos, é preciso enxergar as potencialidades e as conquistas que marcam cada pessoa no espectro.
Pensando nessa data, o Instituto Federal de Brasília (IFB) convidou três famílias de estudantes do IFB para compartilhar um pouco da trajetória de seus filhos e falar sobre neurodiversidade: Eduardo Renno e Tayra Sasha, pais de Celina Aurora, aluna do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Eventos; Clarice e Wanderson Serra, pais de Daniel, estudante do Curso Técnico em Informática; e Marco Freire, pai de Renan, que também cursa Informática.
Você vai conhecer o olhar desses pais sobre quem são seus filhos além do diagnóstico. Eles falam das conquistas do dia a dia, das formas únicas de aprender, de amar e de se expressar. Mostram que o autismo não é obstáculo para o afeto, a inteligência ou a criatividade. É apenas uma entre as muitas formas possíveis de existir e contribuir com o mundo.
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