Seminário final do Projeto Redes Antirracistas reúne iniciativas de enfrentamento ao racismo estrutural

Realizado nos dias 11 e 12 de dezembro, no IFB Campus Brasília, o Seminário Final do Projeto Redes Antirracistas reuniu supervisores(as), bolsistas e representantes institucionais de diversas regiões do país para a apresentação e o debate de iniciativas voltadas ao enfrentamento do racismo estrutural.

O Projeto Redes Antirracistas é fruto da parceria entre o Ministério da Igualdade Racial (MIR) e o Instituto Federal de Brasília (IFB) e tem como foco o fortalecimento de políticas públicas de enfrentamento ao racismo estrutural, a redução das desigualdades étnico-raciais e a promoção da igualdade de oportunidades para a população negra e outros grupos historicamente marginalizados no Brasil.

Como culminância das ações desenvolvidas ao longo do ano, o seminário foi realizado de forma presencial e se constituiu como um espaço de socialização de experiências e de debate sobre práticas e políticas antirracistas desenvolvidas em diferentes contextos do país.

Ao todo, foram apresentados mais de 60 projetos, distribuídos pelas cinco regiões do Brasil, que abordaram temas como combate ao racismo, promoção da equidade racial, valorização da cultura negra, educação antirracista, gênero e interseccionalidades. A programação contou com mesa de abertura, sessões temáticas, exposição de pôsteres, palestras e rodas de conversa, favorecendo o diálogo e a troca de experiências entre os participantes.

As iniciativas apresentadas evidenciaram a diversidade de abordagens, metodologias e territórios contemplados ao longo do ano. Entre os temas discutidos estiveram o racismo institucional, a educação antirracista, a produção de dados, a participação social e o acesso a políticas públicas, destacando o papel da pesquisa e da extensão no desenvolvimento de ações voltadas à transformação social.

As experiências compartilhadas durante o evento também ressaltaram a importância da atuação em rede e da escuta das comunidades envolvidas, bem como do diálogo entre instituições de ensino, poder público e sociedade civil no enfrentamento às desigualdades étnico-raciais.