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SerNegra começa nesta quarta recebendo em masterclass a cientista Kananda Eller

Criado: Segunda, 25 de Novembro de 2024, 14h30 | Publicado: Segunda, 25 de Novembro de 2024, 14h29 | Última atualização em Quinta, 28 de Novembro de 2024, 08h14 | Acessos: 810
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O Instituto Federal de Brasília (IFB) sedia novamente este ano a Semana de Reflexões sobre Negritude, Gênero e Raça dos Institutos Federais (Sernegra). O evento acontece de 27 a 29 de novembro no IFB Campus Brasília (L2 Norte) com ampla programação, completamente gratuito e aberto ao público. Em parceria com o Ministério da Igualdade Racial (MIR), por meio do Projeto Redes Antirracistas, o evento tem como tema este ano “Mulheres em rede: tecer, crescer e enaltecer”.

A abertura será na quarta-feira, dia 27 de novembro, às 14h, no auditório do Bloco C. A reitora do IFB, Veruska Machado, a diretora-geral do IFB Campus Brasília, Christine Rebouças, e a pró-reitora de Cultura e Extensão, Diene Ellen Tavares Silva, recebem a ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, coordenadora Institucional da Comissão de Igualdade Racial da Justiça Eleitoral e idealizadora do Projeto Negraiar, Edilene Lôbo, e Roberta Eugênio, secretária-executiva do Ministério da Igualdade Racial (MIR).

A partir das 16h acontece a masterclass “Mulheres Negras na Ciência” com Kananda Eller, popularizadora da ciência do perfil Deusa Cientista (@deusacientista), nas plataformas digitais apresentadora da série do GNT “Ciência Substantivo Feminino” (2024) e TedX Talk 2022 "O poder do Aquilombamento".

Depois haverá a performance teatral “A Dança dos Orixás”, às 17h, apresentada por estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 32, seguida de lançamento de Livros “Escritoras Pretas Maria Firmina dos Reis e Sarau Poético com Apresentação Musical” em um happy hour.

Em outros espaços do evento, o público poderá prestigiar durante todo o evento a exposição “Presença Africana no Distrito Federal: um percurso expográfico sobre trajetórias femininas”, a Feira Literária e Feira Preta, e as crianças terão espaço no “Sernegrinha”, que acontecerá na Ludoteca do campus.

 

Experiências e oficinas

Na quinta-feira, dia 28, haverá apresentações de trabalhos com o objetivo de divulgar projetos e experiências de ensino, pesquisa e extensão relacionados com as seguintes áreas temáticas: “África; Aplicação da Lei 10.639”, “Práticas educativas e relações étnico-raciais”; “Artes, cultura e decolonialidade”; “Interseccionalidade, gênero e relações étnico-raciais”; “Mulheres negras e o trabalho do cuidado”; “Política de cotas e inclusão no Brasil”; “Povos indígenas, relações étnico-raciais e políticas públicas”; “Povos quilombolas, relações étnico-raciais e políticas públicas”; “Relações étnico-raciais e racismo no Brasil” e “Relações étnico-raciais, ciências e tecnologias”.

E as oficinas temáticas “Educação para a reconstrução das relações étnico-raciais para estudantes e profissionais da educação e tradução literária como prática decolonial”; “Abayomi, a boneca que nasceu livre”; “Dança Jamaicana – Dancehall” e “Dança Afrobeats”, além da exposição “No contrafluxo da (in)visibilidade: mulheres que dançam”.

Ainda pela manhã acontece a mesa-redonda sobre “Diversidade e inclusão – mulheres negras PCD” com Bárbara Barbosa, mulher negra neuroatípica, e Mayra Ribeiro, assistente social especialista em Psiquiatria, e Nayara Falcão, mulher com deficiência, atleta, integrante do coletivo de pessoas negras com deficiência – Quilombo PcD.

No período da tarde acontecem as mesas-redondas “Corpo-território: Diálogos com Beatriz Nascimento”, com Dan Dara Baldez Ifabusayo, artista do corpo, escritora, educadora e produtora cultural, e Mariléa de Almeida, historiadora e psicanalista, autora do livro "Devir Quilomba: antirracismo, afeto e política nas práticas de mulheres quilombolas” e “Tecendo Redes de Cuidado: mulheres negras e justiça reprodutiva” com Ilka Teodoro, pesquisadora do campo violência obstétrica e mortalidade materna, e Marjorie Chaves, coordenadora do Observatório da Saúde da População Negra, vinculado ao Núcleo de Estudos de Saúde Pública (Nesp/UnB); além de roda de conversa “ Saúde mental – O impacto do racismo na saúde mental da população negra” e da mesa-redonda “Desafios da presença e permanência de mulheres negras no serviço público”.

 

Afrolatinidades

Encerrando o Sernegra na sexta-feira, 29 de novembro, o evento tem oficinas temáticas de “Vivência de Capoeira”, “Break – Movimento e transformação: Afirmando Identidades” e “Poesia falada da Universidade Afrolatinas”.

Destaca-se na programação do último dia o painel “Vivências afro-latinas: Falas inspiracionais” com Hannara Catarine, coordenadora Regional de Mobilização do Mapa das Periferias e coordenadora do setor de projetos sociais da Codes, e Jaqueline Fernandes, diretora-geral do Instituto Afrolatinas, fundadora do Festival Latinidades e atual reitora da Universidade Livre Afrolatinas; a roda de conversa “Atravessamentos entre Arte e Política em Um Rio Sem Fim” com Verenilde Pereira, escritora afro-indígena; a apresentação do documentário “Instalação: Afrolatinas 30 anos em Movimentos: Uma experiência em Realidade Virtual” e a mesa-redonda “Oportunidades de Cooperação Internacional Brasil-África para estudantes negras”, fechando com o Sarau Afrolatinas.

 

Serviço

Evento: Sernegra – Semana de Reflexões sobre Negritude, Gênero e Raça

Quando: De 27 a 29 de novembro de 2024

Onde: IFB Campus Brasília (L2 Norte)

Quanto: Entrada franca

Mais informações: https://www.even3.com.br/sernegra2024/

 

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