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Pesquisa do IFB aponta forte presença nacional, mas grande disparidade de gênero no debate sobre políticas de comunicação

Criado: Segunda, 08 de Setembro de 2025, 16h24 | Publicado: Segunda, 08 de Setembro de 2025, 16h24 | Última atualização em Segunda, 08 de Setembro de 2025, 16h25 | Acessos: 41

Quem são e qual o perfil dos autores mais importantes para as pesquisas em políticas de comunicação no Brasil? Essa foi a pergunta que guiou o artigo “Referências bibliográficas nas teses e dissertações sobre políticas de comunicação na FAC-UnB (1986-2015)”, de autoria do analista de educação e jornalista do IFB Campus Recanto das Emas, Wákila Mesquita.

O estudo mergulhou em 61 teses e dissertações defendidas no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) e identificou 5.840 obras bibliográficas utilizadas por aqueles pesquisadores ao longo de três décadas.

Forte presença nacional

Os resultados mostram que a maior parte das referências vêm de autores brasileiros (70%). Dentre os 30% de autores estrangeiros, 24% são europeus e 4% norte-americanos.

O estudo mostrou – ainda – que apenas 2% dos autores estrangeiros mais citados nas pesquisas em políticas de comunicação são latino-americanos. Na avaliação do analista de educação do IFB, esse dado preocupa porque indica a pouca integração regional.

Disparidade de gênero

A pesquisa também revelou uma forte desigualdade de gênero: enquanto 62% das teses/dissertações foram escritas por mulheres, 78% das citações mais frequentes pertencem a homens.

Contexto da pesquisa

O artigo foi apresentado e discutido em 4 de setembro no 48º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom), realizado em Vitória (ES), no Centro Universitário Faesa. O trabalho completo foi publicado nos anais do evento e pode ser acessado aqui.

Considerado o maior evento científico da área da comunicação na América Latina, o congresso é organizado – anualmente – pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) e reúne cerca de três mil participantes a cada edição.

Incentivo à pesquisa no IFB

O analista de educação do IFB, Wákila Mesquita, participou do evento autorizado pelo IFB Campus Recanto das Emas. O Instituto Federal de Brasília tem programas e projetos que promovem a realização da pesquisa científica por professores, servidores técnico-administrativos e estudantes.

O IFB reserva parte da carga horária de trabalho dos servidores para a participação em projetos de pesquisa ou extensão. A medida visa cumprir os objetivos da instituição quanto ao desenvolvimento científico.

 

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